Parque Nacional da Tijuca

Vista Chinesa
Desde 1856, o Jardim Botânico estava ligado ao Alto da Boa Vista por uma estrada carroçável, aberta por influência do Barão do Bom Retiro e cuja execução e manutenção foi contratada a Thomas Cochrane. Registra a crônica da cidade que, nessa obra, foram empregados trabalhadores coolies trazidos de Macau, na China, para desenvolver a lavoura do arroz, mas que, não tendo demonstrado qualquer habilidade para a agricultura, foram aproveitados na construção da estrada. Essa região apresenta uma assombrosa coincidência de presença chinesa, iniciada com a vinda dos plantadores do chá de D. João VI. Depois do fracasso dessa lavoura, segundo Brasil Gerson, os chineses se teriam espalhado "pelas fraldas da Tijuca". Em 1844, um mapa da área registrava uma edificação denominada "Casa dos Chinas". Provavelmente, um resquício dessa primitiva experiência. Essa vocação provavelmente explica por que a prefeitura (o prefeito Pereira Passos, em 1903, com projeto do arquiteto Luis Rei), edificou, em argamassa copiando o bambu, às margens dessa estrada, anos mais tarde, o pavilhão da Vista Chinesa. Mais acima, um local preparado para servir como ponto de repouso nos frequentes passeios da Família Real ganhou o nome de Mesa do Imperador.
Na  última quarta-feira, dia 6, o PN da Tijuca completou 50 anos desde sua inauguração. O parque nacional mais visitado do país, foi reflorestado há 150 anos, e é a maior floresta em área urbana do mundo, fazendo parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e integra a candidatura do Rio de Janeiro a Patrimônio da Humanidade na categoria Paisagem Natural.
Visual da Vista Chinesa
 Macaco Prego (Cebus apella)
Visual da Estrada das Paineiras
Cascata Taunay
A cascata Taunay é a mais bela e maior queda d'agua do parque, com 35 metros e é formada pelo Rio Tijuca.
O seu nome é uma homenagem ao artista Nicolas Antoine Taunay, que veio para o Brasil em 1816 com a missão Artística Francesa, integrada por aristocratas que se estabeleceram na região. A família Taunay se apaixonou pelo belíssimo local e acabaram construindo uma residência ao lado da cachoeira que hoje é o restaurante Cascatinha.
Uma das várias áreas de confraternização na Floresta da Tijuca
Capela Mayrink
Esta capela, que leva o nome de seu antigo proprietário, o conselheiro Francisco Paula Mayrink, que teve suas terras desapropriadas pelo governo em 1896 para proteger os mananciais; a residência foi demolida mas pouparam a capela. Outra coisa interessante, é que a capela possuía em seu interior três telas de Cândido Portinari, que foram roubadas em 1993 e recuperadas uns cinco anos depois, desde então, por medida de segurança, foram colocadas réplicas em seu lugar, deixando as originais no Museu de Belas Artes.

São João da Cruz, Nossa Senhora do Carmo e São Simão Stock, obras encomendadas exclusivamente para a Capela Mayrink, que foram pintadas em Petrópolis, em temporada que o artista passou na cidade em 1944.
Sino da antiga capela Mayrink
Lago das Fadas
Pedra da Gávea, Agulhinha da Gávea e Pedra Bonita, visto da Estrada da Vista Chinesa
Campo escola 2000
Este local é usado para treino e preparação de escaladas, suas vias são usadas com frequencia, principalmente nos fins de semana.
Entrada da Gruta Bernardo de Oliveira
Interior da Gruta dos Morcegos
Açude da Solidão

Algumas atrações do parque

Nenhum comentário:

Postar um comentário