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Thoreau



Henry David Thoreau (1817-1862)

Nascido em Concord (EUA) Thoreau foi um escritor, poeta, naturalista, ativista anti-impostos, crítico da idéia de desenvolvimento, pesquisador, historiador, filósofo, e transcendentalista. Ele é mais conhecido por seu livro Walden ou A vida nos bosques, uma reflexão sobre a vida simples cercada pela natureza, e por seu ensaio Desobediência Civil, uma defesa da desobediência civil individual como forma de oposição legítima frente a um estado injusto.
Os livros, ensaios, artigos, jornais e poesias de Thoreau chegam a mais de 20 volumes. Entre suas últimas contribuições encontravam se seus escritos sobre história natural e filosofia, onde ele antecipou os métodos e preocupações da ecologia e do ambientalismo. Seu estilo de escrita literária intercala obsevações naturais, experiência pessoal, retórica pontuada, sentidos simbolistas, e dados históricos; ao mesmo tempo em que evidencia grande sensibilidade poética, austeridade filosófica, e uma paixão "yankee" pelo detalhe prático. Ele também era profundamente interessado na idéia de sobrevivência face a contextos hostis, mudança histórica, e decadência natural; ao mesmo tempo em que buscava abandonar o desperdício e a ilusão de forma a descobrir as verdadeiras necessidades essenciais da vida.
Foi também um longevo abolicionista, realizando leituras públicas nas quais atacava as leis contra as fugas de escravos evocando os escritos de Wendell Phillips e defendendo o abolitionista John Brown. A filosofia de Thoreau da desobediência Civil influenciou o pensamento político e ações de personalidades notáveis que vieram depois dele, filósofos e ativistas como Tolstói, Gandhi e Martin Luther King.
Thoreau é por vezes citado como um anarquista individualista. Ainda que por vezes sua desobediência civil ambicione por melhorias no governo, mais do que sua abolição – "Não peço, imediatamente por nenhum governo, mas imediatamente desejo um governo melhor" – a direção desta melhoria é que ambiciona o anarquismo: "'O melhor governo é aquele que não governa;' então os homens estarão preparados para isso, este será o tipo de governo que eles terão.”

O lago Walden

Thoreau mantinha-se eternamente insatisfeito com a vida na sociedade e com o modo como as pessoas viviam. Há relatos de que visitou aldeias indígenas só com a roupa do corpo, ao contrário de seus contemporâneos, que o faziam com armas em punho.
Em 1845, com 27 anos, Thoreau foi morar no meio da floresta, em um terreno que pertencia a Ralph Waldo Emerson. Às margens do lago Walden construiu sua casinha e um porão para armazenar comida. Apesar de inexperiente como agricultor, tentou a auto-suficiência e, a longo prazo, teve algum sucesso, plantando batatas e produzindo o próprio pão.
Segundo suas próprias palavras, ele foi morar na floresta porque queria "viver deliberadamente". Queria se "defrontar apenas com os fatos essenciais da existência, em vez de descobrir, à hora da morte, que não tinha vivido". Em seu período na floresta, ele queria "expulsar o que não fosse vida".
Baseado no relato e em todo o pensamento filosófico empreendido nos dois anos em que morou na floresta, Thoreau escreveu "Walden ou A vida nos bosques", uma obra que se tornaria um referencial para a Ecologia e um de seus livros mais famosos. Além de descrever sua estadia na floresta, "Walden" analisa e condena a sociedade capitalista da época. E, convida a uma reflexão sobre um modo de vida simples, propondo novos olhares sobre o conceito de liberdade.

"Fui para os bosques viver de livre vontade,Para sugar todo o tutano da vida…Para aniquilar tudo o que não era vida,E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!"




Aleixo Belov



Jack London


Pseudônimo de John Griffith Chaney, Jack London foi um escritor americano, autor de mais de 50 livros, dentre os quais, O Chamado da Selva, Caninos Brancos e O Lobo-do-Mar.Seus romances manifestam quase sempre o conflito entre o acentuado individualismo do autor e seus anseios por reformas sociais. Abandonou a escola aos 14 anos e iniciou uma vida de aventuras. Foi pescador, garimpeiro e andarilho, antes de se tornar jornalistaNavegou durante anos por terras distantes. Essas experiências de viagem, mais tarde, lhe inspiraram contos e romances que o tornaram famoso, com seu estilo típico de relatar os aspectos brutais e vigorosos da vida. Viveu no Klondike, Canadá, no ano de 1897, durante a Corrida do Ouro. Após isso, tornou-se escritor. Seu primeiro livro, The son of the wolf(1900), descreve a luta de um homem num meio hostil, e fez grande sucesso desde o seu lançamento. Operário, catador de ostras clandestino, revolucionário marxista, dono de uma mal-sucedida fábrica de sucos, correspondente de guerra, marinheiro, minerador de ouro, escritor best-seller, vagabundo... London carregava consigo a imagem de um homem de ação. Diferente de seus precedentes, como Hemingway e F. Scott Fitzgerald, preferia os perigos da natureza, nas geleiras no alto-mar ou nas selvas tropicais. Bebedor imoderado, não tardou a sentir os efeitos da vida intensa e desregrada. Após sofrer muito tempo de uremia, suicidou-se aos 40 anos, ingerindo uma overdose de morfina, em sua fazenda de Glenn Ellen, Califórnia (chamada de Casa do Lobo), no dia 22 de novembro de 1916.
 



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